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Pesquisa & Monitoramento

de Cetáceos

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O Projeto Amigos da Jubarte criou, em 2015, seu braço científico chamado Jubarte.Lab com o objetivo de monitorar as baleias-jubarte que migram para o Espírito Santo todos os anos através de pesquisas sistemáticas.

 

Uma das principais missões do Jubarte.Lab é transmitir o conhecimento e “know-how” gerado por pesquisadores locais e estudantes (em graduação ou pós-graduandos) vinculados a instituições capixabas de ensino envolvidos nas áreas de oceanografia, biologia, medicina veterinária e turismo. Para isso, uma parceria estratégica foi firmada com a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), na qual estudantes da instituição têm acesso a estágios e outras oportunidades que incluem trabalhos de monitoramento embarcado e ações de educação ambiental.

O estudo da conservação, a implementação da educação ambiental e a pesquisa da ecologia das baleias-jubarte foram iniciadas para possibilitar o ordenamento integrado do desenvolvimento socioeconômico e educacional do uso não letal dos cetáceos no Espírito Santo. O estado abriga a área de reocupação da população, com potencial para o desenvolvimento da observação de baleias e sensibilização ambiental, atividades essas muito importantes para a geração de conhecimento e definição de ferramentas para a gestão e monitoramento, que buscam manter a sustentabilidade do ecoturismo com cetáceos e a identificação de interações com outras atividades humanas.

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Área de Estudo

O Espírito Santo está localizado na costa central do Brasil e possui uma área de 46.047,30 Km². O foco atual das pesquisas estão na Plataforma Continental da Grande Vitória abrangendo os litorais dos municípios de Serra, Vitória, Vila Velha e Guarapari.

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A Importância da Pesquisa Científica do Jubarte.LAB

Outro importante objetivo do Jubarte.LAB é produzir e apresentar informações geradas em pesquisas científicas relacionadas aos cetáceos e os ambientes onde vivem. O conhecimento de toda a biologia e ecologia que envolve a baleia-jubarte é de suma importância para que possamos melhorar cada vez mais as estratégias de conservação da espécie. Tendo em vista que estudos mais aprofundados da presença de baleias no Espírito Santo se iniciaram recentemente, a pesquisa do Jubarte.Lab estruturou o início da coleta de uma série histórica de informações que formarão os dados de base sobre a ecologia de baleia-jubarte. 

 

Com as expedições científicas realizadas, pôde ser evidenciada a presença das baleias-jubarte ao longo de todo o período reprodutivo, entre os meses de junho e novembro. Como resultado do trabalho desenvolvido desde o início do projeto, foram apresentados os documentos “Diagnóstico da Observação de Baleias e Atividades Desenvolvidas no Espírito Santo” e “Relatório Sócioambiental: Baleia-jubarte, um tesouro capixaba” ambos publicações do Projeto Amigos da Jubarte.

 

O foco principal desses primeiros resultados produzidos foram relativos à biologia das espécies registradas (riqueza, distribuição, densidade e abundância e uso do habitat), além da caracterização acústica dos sinais biológicos de cetáceos captados e do ruído ambiente da área de estudo.

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Estudos da Megafauna

Estudos e Identificação

Para que haja uma adequada caracterização de uma comunidade biológica, sobretudo da megafauna da região (grandes peixes, mamíferos, tartarugas e aves marinhas), sempre que possível, as espécies ou gêneros são identificados durante a coleta de dados. Levando em consideração a dificuldade de identificação, uma vez que estas permanecem muito tempo submersas e sem mostrar partes do corpo que são essenciais para identificação, o uso de drones se torna bastante relevante e amplia enormemente esse esforço.

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Monitoramento de Misticetos e Odontocetos

Com os monitoramentos do Jubarte.LAB até então, comparamos a distribuição de Misticetos (baleias de barbatanas) e Odontocetos (golfinhos e baleias de dentes), fica evidente que a distribuição dos Odontocetos é menos concentrada e mais difusa que a distribuição dos Misticetos no inverno.

 

A distribuição dos Misticetos nessa época na Plataforma Continental da Grande Vitória ocorreu de forma homogênea nas partes mais profundas, próxima ao talude continental. Por outro lado, a distribuição dos Odontocetos ocorreu de forma mais heterogênea, com áreas de concentração de avistagens na parte sul da plataforma continental,  nas profundidades próximas e/ou superiores à 50 metros.

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